• Linda Rojas

    Sobre anjos!

    Outubro se despede mas deixa um rastro rosa, deixa mais informação, esperança e cura. Gostaria que que todos os meses fossem outubro, gostaria que a mensagem não deixasse de ser passada, gostaria de falar incansavelmente sobre isto e na medida que pudermos,será isso que faremos. Nestes últimos 31 dias pude contar um pouco sobre mim às mais diversas pessoas. Conseguimos abrir nossa janela em empresas, faculdades, clínicas e o melhor de tudo, conseguimos que eles abrissem suas janelas. Passamos por experiências maravilhosas e, de verdade, gostaria de ter um frasquinho real para despejar numa penseira real tudo aquilo que vivi nesse último mês. Queria que vocês vissem como é bom olhar para cada rosto, cada olhar compenetrado e às vezes, olhos marejados. Pessoas que sentiram a energia boa que a gente tenta passar. Tivemos alguns desafios, por exemplo, falar para funcionários de uma centro de saúde oncológico, onde enfermeiros e outros colaboradores já convivem em sua rotina LEIA MAIS [...]
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  • Linda Rojas

    Recomeço

    Antes de contar como o cabelo começa a cair e de como foi encarar a segunda sessão de quimioterapia, decidi me aprofundar mais um pouco no tanto de sentimentos que aquelas gotinhas provocam. Pensando com mais calma sobre isso hoje, depois de 4 anos, é impressionante como se arma uma confusão dentro de mim. Imaginem naquela época onde tudo estava a flor da pele. Nos dias em que os sintomas são mais agudos pensei muitas vezes em abandonar o tratamento, no fundo sabia que não estava falando sério, era uma espécie de delírio. Quando o mal estar ia embora, me sentia boba por ter pensado nisso. A quimioterapia é uma prova de resistência e como estamos sendo expostos ao limite de nossas forças, física e mentalmente estamos frágeis, ficamos confusos e temos que nos vigiar para não desviar do caminho que nos leva a vencer. Faço parte de um grupo no Facebook, de mulheres que tem alguma relação com o câncer de mama e ontem decidi perguntar a elas LEIA MAIS [...]
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  • Caio Barreto

    Sem pena

    Desde quando soube que a Linda estava com câncer de mama em nenhum momento a tratei ou até a percebi como "coitada". Lógico, sei que é uma doença grave, um diagnóstico improvável para a idade, havia falta de histórico de sua família e nem que fosse consequência de algum mau hábito dela (como acontece com outras doenças), entenderia ali a seriedade da situação. Porém a via como uma mulher forte e que suportaria aquilo. Normalmente sou mais frio e racional, ainda mais para questões mais complexas. Fui sempre muito pragmático em enxergar qual o próximo passo e entendia que assim, além estar junto, poderia contribuir. Em muitos momentos, de verdade, eu esquecia que a Linda estava passando pelo tratamento. Percebia, sem querer, que isso a fazia também ignorar aquela condição por algum tempo. Sabe aquela velha frase de que "não sabia que era impossível, foi lá e fez"? Pois é, entendo que isso pode se aplicar de certa forma ao modo como certas situações são encaradas. LEIA MAIS [...]
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