• Linda Rojas

    Eu tenho a sorte de um amor tranquilo

    Quando eu me casei já estava junto ao Caio há uns 7 anos. O casamento era o próximo passo para representar todo o nosso amor, além de finalmente vivermos juntos. As manias, gostos e jeitos de um e de outro já haviam sido conhecidas de todas as formas. Mas sempre ouvíamos que o primeiro ano de casados seria o mais difícil, pela tal adaptação. Os primeiros 2 meses foram incríveis, porque dormir e acordar com a pessoa que você ama é uma das melhores sensações do mundo. Além disso somos espontâneos e loucos, juntos. Sabemos VIVER a vida, com respeito e muita valorização pelo fato de estar aproveitando cada segundo neste mundo. Para nossa surpresa, descobri o segundo diagnóstico em seguida. Não completavam 3 meses desde aquele dia mágico e estávamos encarando o segundo maior desafio de nossas vidas. A história vocês conhecem, com todas as dores e esperanças desse período. O que vocês não imaginam é que, ainda com tudo, o nosso primeiro ano foi LEIA MAIS [...]
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  • Linda Rojas

    Um sonho do tamanho de um elefante…

    Em algum momento parei de sonhar. Com a análise descobri que perto de 2 momentos marcantes de felicidade em minha vida, a vida bruscamente me levou para as 2 situações mais tristes que já vivi. Os cânceres! Na primeira vez, eu ainda namorava o Caio e estávamos dando um grande passo. Íamos à Paris, numa viagem romântica e isso, de alguma forma, nos mostrava o caminho que o nosso relacionamento estava indo. Estava feliz! Lembro da sensação daquela felicidade e de pensar: alguma coisa deve acontecer, pois não é normal estar tão realizada. Dito e feito. Voltei e encarei meu primeiro câncer! Na segunda vez, estava vestida de noiva e provavelmente já existia um caroço ali, entre meus convidados, a música e um dos dias mais felizes da minha vida. Depois de dois meses de casada, descobri a recidiva! Isso quer dizer que sempre que estou muito feliz, acho que algo relacionado a doença pode atropelar o meu sorriso. Inconscientemente me saboto e sempre surge uma gripe, uma LEIA MAIS [...]
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  • Linda Rojas

    Um ato de desespero

    Quando passei pelo segundo tratamento e voltei da primeira quimio, estava super na expectativa dela ter sintomas mais brandos do que em 2012. Apesar de fazer protocolos com quimios vermelhas e brancas de novo, a medicação deveria ser diferente. Nada podia ser repetido. Isso ocorre pelo fato que de alguma forma o tratamento anterior só deu resultado até certo ponto, nos primeiros 5 anos, senão a doença não teria voltado. Então agora era tudo diferente, parecia igual, mas era diferente. Mas o que realmente interessa era que voltei pra casa e nitidamente estava mais cinza e fraca, porém nada de ânsias de vomito ainda. Isso devia ser comemorado, significava que de alguma forma não sofreria o martírio da vez passada. No segundo dia, ainda fraca, quis fazer uma surpresa para o Caio. Coloquei um hobby de renda branco, lindo e sexy, e fui procurar ele, ainda durante o dia. Comecei a provocá-lo, mas no fundo me sentia péssima e doente. Ele de imediato respondeu às minhas LEIA MAIS [...]
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