• Linda Rojas

    Sobre ser ferido…

    Sabe a dor? Você já deve ter sentido em algum momento. De repente ela foi mais leve, ou muito intensa. Ela pode ter deixado marcas, pode ter passado “batido”, por ter sido física ou da alma. É dessa que eu quero falar, aquela que atinge o seu interno, que ultrapassa as camadas e certeira finca um incômodo no seu peito. Aquilo machuca e provava dor. Eu sempre falei que achava que sentia as coisas mais do que os outros. Parece que eu podia sentir a dor de outra pessoa e o que passava desapercebido para a maioria, me pegava de jeito e pá. Se instalava um alerta doloroso em mim. Fui identificando que a dor da injustiça vista, praticada ou recebida doía mais. Era é estopim, sabe se lá porque. Tanto é que se perguntarem para o Caio o que mais incomoda a Linda? Ele responderá rápido: a injustiça. Descobri que não necessariamente isso é ser “mais sensível”. Depois de muita terapia, autoconhecimento e lucidez, entendi que na verdade me faltavam camadas. LEIA MAIS [...]
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  • Linda Rojas

    Sobre a solidão…

    Algumas vezes sinto que estou só no mundo. Não devo estar completamente errada, já que existe sim uma solidão em ser você mesmo.
    A dor, a tristeza, a esperança, o medo, a alegria... tantas sensações que navegam dentro de um oceano interno e particular que por mais que sejam sentimentos compartilhados, a verdade é que cada um sente diferente.

    O dia a dia vai nos entretendo com tanta coisa, mas às vezes rola aquele momento e puft: você se sente um pequeno ser sozinho na imensidão do universo. Você se abraça, deita na sua cama e de forma imediata o corpo se coloca em posição fetal. Ah, até que isso te aconchega um pouco e te faz sentir mais protegido. Mas protegido de que? Da solidão?

    Parece que esses momentos acontecem quando nós mesmo estamos cansados de nos fazer companhia. Quando nos afastamos de nós mesmo e deixamos que outros nos completem e nos deem a presença tão necessária da amizade à nossa alma. Mas ninguém pode ser o melhor amigo dela, se não LEIA MAIS [...]

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  • Linda Rojas

    Deixe o que tiver que ir…ir!

    Geralmente quando alguma coisa muito ruim passa, a tendência é a gente esquecer o quão ruim foi a situação. O corpo humano em toda sua complexidade tem uma sabedoria transcendental.

    Sabe aquele namorado(a) que te fazia mal, que te diminuía, que tinham mais momentos de briga do que de fato de amor? Sabe quando você realmente consegue se desvencilhar dessa pessoa entendendo o quanto ela não te fazia bem?

    Aí, depois de um tempo, você encontra esse ser e ele parece simpático, assim de passagem, e logo sua mente só traz as lembranças boas e você se pega pensando: ah, não era tão ruim assim.
    Isso acontece porque nosso corpo e mente se desprendem daquilo que faz doer. O que é bom! Porém pode ser uma armadilha se não soubermos diferenciar o que proporciona realmente o nosso bem-estar.
    Eu prefiro manter longe as dores que o câncer me trouxe, apesar das lembranças ainda estarem muito afloradas em mim, mas também escolho não esquecer o grande aprendizado que obtive e LEIA MAIS [...]

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