• Linda Rojas

    Pai

    As antigas definições de família não dão conta da diversidade contemporânea. Os conceitos mudaram e eu, como muitos, tenho pais separados desde os 8 anos.  Até essa idade meu pai sempre foi muito presente, constante e mantendo a figura de homem da casa que nos enchia de mimos, amor e sustento.  Quando tudo mudou, minha mãe nos levou (meu irmão e eu), para o Chile, onde estava a maior parte de sua família e onde seríamos acolhidos e minha mãe amparada.  O contato com meu pai passou a acontecer de forma mais espaçada e geralmente via telefone. O reencontro aconteceu bem depois e, finalmente há quinze anos, quando viemos morar no Rio de Janeiro, pudemos estar mais próximos e hoje moramos pertinho.  Sei que nesses casos muitos prefeririam que seus pais nunca tivessem se separados e que num mundo ideal gostariam de ter a família perfeita. Claro, se pudesse, eliminaria todo o processo de sofrimento que passamos, inclusive o dele. Mas acredito que o amor foi construído LEIA MAIS [...]
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  • Caio Barreto

    Doar é preciso

    O câncer, como todos sabem, é uma doença que atinge milhões de pessoas e o câncer de mama é um dos mais frequentes. Felizmente a grande maioria dos casos são solucionados, ainda assim os tratamentos e remédios muitas vezes não são acessíveis à boa parte das pessoas, por isso iniciativas de instituições em prol disso são comuns em várias cidades. Entendo que uma das formas de ajudar é através da doação. Seja ela qual for: de tempo, de trabalho, de materiais, de alimentos ou de dinheiro. Aliás, a vontade de ajudar o próximo é uma marca muito forte do brasileiro, o que falta às vezes são as ferramentas e canais pra isso. Colaboro com algumas instituições e tenho algumas iniciativas sociais, mas vou me ater aqui nas que são relacionadas ao câncer. Procuro sempre pesquisar antes o histórico, referências e até visitar se possível, pois sei que qualquer recurso será muito bem-vindo para causas sérias e comprometidas. Sendo assim, há alguns anos (pós LEIA MAIS [...]
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  • Linda Rojas

    Mãe

    A vida muitas vezes nos surpreende das mais diversas formas. Achamos que estamos preparados para alguma situação e aí no nada surge algo fora do esperado. Sempre fui muito bem preparada para a vida. Absorvi valores da mulher que é um símbolo de honestidade e bondade e juntas passamos por momentos que jamais imaginaríamos. Essa mulher me alimentava de pão e também de sabedoria, me sustentou numa época de muita dificuldade e ela recém separada, encarou os mais variados trabalhos para criar seus dois filhos e, ainda assim, sempre foi agregadora. Fez o papel de mãe de seus sobrinhos e com certeza é admirada por eles, assim como é por mim e pelo meu irmão. Podíamos não ter algumas coisas, mas jamais faltou amor, para ela dar amor é fácil. Ela é a essência desse sentimento. Quando descobri que estava doente, ali no consultório do doutor Jorge, enquanto mil coisas se passavam em minha mente, olhava para ela frágil e agradeci por aquilo estar acontecendo comigo e não com LEIA MAIS [...]
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