• Linda Rojas

    Quimioterapia – Parte II

    Enquanto as gotas desciam pensava qual seria a fórmula do remédio que viajava dentro do meu corpo combatendo a doença. Apesar dos momentos de revolta e de todo o desconforto da quimio, aquele líquido é abençoado e cura! Tive sorte de ter acesso ao tratamento. Quando a garrafinha já estava vazia, fui liberada. Finalmente tinha tomado minha primeira dose e voltando para casa pensei que me sentia muito bem, apesar de já perceber alguns sintomas. Isso eu era capaz de suportar, estava feliz, pois imaginei que seria bem pior do que aquilo. Finalmente em casa almoçamos todos juntos e lembro, como se fosse hoje, a quantidade absurda de massa que comi. Me empanturrei. Deitei um pouco e senti uma sonolência, normal, pois a enfermeira tinha me dado um remédio para diminuir o enjoo e fora isso estava digerindo almoço. Em questão de minutos comecei a me sentir fortemente mareada. O cheiro agradável de minha casa de repente passou a ficar insuportável. O meu estômago começou a protestar LEIA MAIS [...]
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  • Linda Rojas

    Quimioterapia – Parte I

    Quando o dia da primeira quimio chegou, estava confiante e leve. Na verdade, não fazia ideia do que estava por vir. Enquanto me arrumava me olhei no espelho e percebi uma nota de saudades no meu olhar, pelo meu irmão que havia ido embora no dia anterior. Ele tinha vindo ao Brasil assim que soube do meu diagnóstico e sua volta já estava agendada, quando o médico nos avisou da data do início do tratamento, quase não acreditamos que por um dia ele não estaria. Chegando no hospital fui para o andar da oncologia, pois a partir daquele momento seria acompanhado por duas especialidades, a onco e a mastologia. Passei por uma consulta breve onde verificaram o resultado do meu exame de sangue e logo me encaminharam para uma sala de espera pequena, onde aguardaria a manipulação do meu remédio pela farmácia.  Quando vi enfermeiros entrando e carregando algumas garrafas de soro e outras com um líquido vermelho, suspeitei que seria a minha cura. Logo chamaram pelo meu nome e LEIA MAIS [...]
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  • Caio Barreto

    Espírito Olímpico

    As Olimpíadas do Rio já acabaram. Agora estamos tendo o privilégio de ver os atletas, ou melhor, os super heróis das Paralimpíadas dando seu show. Trata-se do maior evento esportivo do mundo, exige uma preparação muito grande por parte da cidade, dos atletas, além de movimentar fornecedores e um verdadeiro exército em prol da operação do evento. Os Jogos Rio 2016 são grandes, tanto quanto a humanidade. Ali competem atletas de todas as mais de 200 nacionalidades, de diferentes biotipos e habilidades, que trazem suas diferentes culturas e histórias, disputando modalidades completamente distintas. É o resumo da pluralidade e capacidade do ser humano. Por tudo isso e com sua cobertura global, as Olimpíadas geram também uma enorme quantidade de histórias marcantes e aprendizados. Escolho uma delas para compartilhar aqui e, caso já a conheçam, convido à recordação. Trata-se da história de Mohamed Muktar, conhecido como Mo Farah, na disputa da prova de 10000m no atletismo. LEIA MAIS [...]
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