Caio Barreto

Família

Hoje é dia de frasquinho novo! Caso não tenha entendido a expressão, leia aqui nosso primeiro post.

Compartilhar, compartilhar, compartilhar.

Um dos filmes que eu e Linda mais gostamos chama-se “Into the Wild” ou “Na Natureza Selvagem”, não vou aqui contar como é, até para não estragar caso alguém queira vê-lo. É baseado em uma história real e se tornou bastante conhecido também por uma frase do personagem principal que diz que: “A felicidade só é real quando compartilhada”.

Aliás, gosto tanto da frase que já a citei em um momento bem marcante da minha vida que será descrito mais pra frente, além de ter um quadro do filme em casa.

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Sendo algo bom, nos satisfazemos também com a alegria do próximo que torce por nós, deixando aquele momento ainda mais especial.

Porém, isso vale a meu ver para a outra face da realidade. Quando temos uma adversidade, dividir com os outros é também diluir o peso e até repensar sobre o fato.

Minha família estava ciente e acompanhando os passos a respeito da situação da Linda. Quando tive a confirmação do diagnóstico fui contar à minha mãe e depois aos demais (irmã, cunhado, avó, tios, primas).

A reação deles foi a melhor possível: ficaram preocupados com a situação, claro, mas se mostraram confiantes e disponíveis para ajudar no que fosse preciso.

Soube que alguns choraram muito ao saber da notícia. Um pouco depois, tomei conhecimento também que meu tio e minha avó já haviam combinado inclusive de cada um dar uma quantia referente ao que precisasse do tratamento. E não medindo esforços.

Eu que me considero prático e, por vezes nessas situações, até mais contido, me emocionei muito ao me dar conta de todo o apoio que estava recebendo. A Linda é muito querida por eles, nós já namorávamos há 2 anos, mas percebi e fui descobrindo várias ajudas que já foram dadas para outros, até desconhecidos. Dar conta disso foi um dos presentes que esse período me trouxe.

Citei apenas uma situação, mas tiveram várias ao longo do processo que vão ser contadas aqui.

Compartilhar com a família e os mais próximos dá impulso para seguir em frente. Sempre haverá os que vão surpreender positivamente, oferecer uma palavra de incentivo ou um momento de alegria.

O sentimento de que uma causa sua é também do outro, é muito reconfortante e posso dizer que, em casa, esse tema virou uma causa que todos sentiram poder ajudar de alguma forma.

É bom? Compartilhe! Vai ser difícil? Compartilhe!

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“A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família.”

Leon Tolstoi, escritor russo.

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2 Comentários

  • Lu Ribas

    Muito legal Caio! Realmente quando contamos com uma rede de apoio recheada de amor, tudo fica mais fácil.

    Fico feliz em saber que você tem essa família amorosa, que adotou a Linda e sua doença como parte dela. 🙂

    Nós só recebemos aquilo que damos, então todo esse amor que você recebeu, é mérito seu.

    Parabéns!

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