• Linda Rojas

    Meu amor por roupas ♥

    Minha mãe sempre foi uma mulher muito clássica e elegante. Tem umas roupas classudas e em grande parte, seus looks são encontrados em araras de brechós nada chiques. Ela tem um olhar excelente pra coisa. Eu poderia entrar mil vezes na mesma loja e não achar nada, mas ela em 5 minutos encontra algo cool que a mim, passou despercebido. Não sei se veio daí o meu amor por roupas, às vezes duvido porque quando se trata de estilo, não acho os nossos parecidos. Porém é inegável que amamos peças autênticas e porque não, baratas. Adoro roupas confortáveis e básicas, mas sempre aposto em pelo menos uma peça que seja o ponto alto do meu outfit. Pode ser um sapato, uma bolsa ou uma jaqueta descolada. Quando você olhar para mim, com certeza algo vai se destacar. Em 1988 a Vogue tinha uma nova Diretora Editorial, Anna Wintour, que levou novas ideias para a revista e a primeira capa feita por ela foi uma modelo com um item de alta costura e um jeans Guess. Sim, minha LEIA MAIS [...]
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  • Linda Rojas

    Um ato de desespero

    Quando passei pelo segundo tratamento e voltei da primeira quimio, estava super na expectativa dela ter sintomas mais brandos do que em 2012. Apesar de fazer protocolos com quimios vermelhas e brancas de novo, a medicação deveria ser diferente. Nada podia ser repetido. Isso ocorre pelo fato que de alguma forma o tratamento anterior só deu resultado até certo ponto, nos primeiros 5 anos, senão a doença não teria voltado. Então agora era tudo diferente, parecia igual, mas era diferente. Mas o que realmente interessa era que voltei pra casa e nitidamente estava mais cinza e fraca, porém nada de ânsias de vomito ainda. Isso devia ser comemorado, significava que de alguma forma não sofreria o martírio da vez passada. No segundo dia, ainda fraca, quis fazer uma surpresa para o Caio. Coloquei um hobby de renda branco, lindo e sexy, e fui procurar ele, ainda durante o dia. Comecei a provocá-lo, mas no fundo me sentia péssima e doente. Ele de imediato respondeu às minhas LEIA MAIS [...]
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  • Linda Rojas

    A cura não apaga o passado…

    Estar bem, com saúde, livre do câncer, não quer dizer que sua vida “continua normalmente”. Na verdade, nada mais é “normal”. Aliás, a gente não quer que mais nada seja “normal”. Começamos a querer que tudo, absolutamente TUDO, faça algum sentido e você inicia uma empreitada de vida querendo dar sentido a tudo que forma a sua existência. É como se junto àquelas gotinhas de quimio, viesse um elixir que te deixa motivado a ir em busca de coisas completas ou que pelo menos sejam completas para você. Geralmente conseguimos, mas esse novo modelo de vida, não deixa atrás tudo o que passamos. Por mais que o caminho e a vida sejam outras, em muitos instantes você vai ter a sensação de ter tido um “déjà vu”, um flash, uma recordação ou seja lá como você quiser chamar. Se trata de, por exemplo, fazer aniversário esta semana e estar completamente feliz, porém em momentos inimagináveis, vir aquela lembrança dos diagnósticos, já que por coincidência LEIA MAIS [...]
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