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Um remédio chamado sorriso :)
Ser careca tem algumas curiosidades. Ah gente, vamos olhar o lado bom! Primeiro fator positivo na minha lista, com certeza foi no banho. Poder sentir a água batendo no seu couro cabeludo é a melhor sensação. Sério! Passava shampoo (isso mesmo) porque, apesar de não ter cabelo, precisamos higienizar a área. Poder deslizar meu dedos pela minha cabeça nua, sentindo cada gota vinda do chuveiro é maravilhoso. Outra coisa que eu amava era todo mundo beijar minha carequinha e receber carinho nela. Acho que era involuntário, pois as pessoas sempre eram atraídas pela minha pele macia. Eu mesma, sempre deslizava minha mão por ela e não sentir aquele amontoado de cabelos entre esse contato, até que era bom. Não lembro agora, mas uma vez li, em algum lugar, uma modelo declarando que em sua opinião, toda mulher deveria raspar o cabelo uma vez na vida, para descobrir como é. Sendo sincera, jamais teria essa ideia se não fosse a circustância que me encontrava, mas adquirir um pouco LEIA MAIS [...] -
O projeto
Outubro está sendo especial pra nós. Assim como planejado. Estamos há quase 4 meses com o projeto e é importante, de tempos em tempos, lembrarmos quais são nossos principais objetivos. Basicamente são esses: tratar dessa experiência da passagem de um câncer de mama de uma forma real, sem floreios, mas sempre com uma mensagem positiva, "pra cima!" apresentar diferentes pontos de vista, de quem passou e de quem está a volta, mostrando assim que a vitória é de todos e cada um pode se colocar como parte da solução. Independente da forma como ajuda. trazer como conteúdo principal a trajetória de alguém, a Linda no caso, que já superou tudo isso. E não agora, mas há 4 anos. Trazendo então uma inspiração de que a doença passa, a vida continua e desse período podem ser tiradas valiosas lições e muitas vezes fazer "do limão uma limonada". concluir que o ponto de vista sobre as situações é essencial, a forma como lidamos e como vemos o que está LEIA MAIS [...] -
Ficando careca – Parte II
Leia a parte 1 desse texto aqui Acordei no dia seguinte ao lado do meu grande amor. Olhei seu rosto ainda dormindo e notei alguns fios de cabelos soltos em volta dele. Tínhamos chegado tarde daquela festa, por isso ainda não havíamos levantado. Fui ao banheiro onde pude olhar meu rosto, quando meus olhos pausaram no buraco em minha cabeça. Ainda dava para disfarçar, mas a verdade é que eu outrora com tanto volume, já estava com o cabelo cada vez mais ralo. Separei minha peruca e a guardei dentro de sua caixa. Sabia que não podia passar daquele dia. Sabia que a hora tinha chegado e assim como já havia mudado por dentro e me tornado outra, precisava seguir em frente com essa mudança externa. Quando o Caio acordou começamos a pesquisar alguns cabeleireiros que conhecíamos e de outros que tínhamos recebido indicação. Como era domingo, quase nenhum estava aberto. Finalmente um disse que poderia nos atender. Expliquei qual seria o procedimento e pedi um lugar mais privativo LEIA MAIS [...]