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Quem disse que é fácil?
Oi, meus amores! Hoje é o quarto dia pós quimio e como os médicos haviam adiantado os sintomas realmente estão mais brandos. Não digo que é fácil, pois por menor que seja a reação o processo é cansativo e, num mundo ideal você nem precisaria estar passando por isso, não é mesmo!? Claro que quero meu corpo 100% de novo e sei que falta pouco, mas é importante dizer a todos vocês que não precisamos ser 100% fortes e motivados o tempo todo. O limite "saudável" disto, nós mesmos precisamos ir administrando, ou seja, se na maior parte do tempo ficamos tristes, chateados, deprimidos, temos que pedir ajuda e acreditem... elas existem de várias formas. Sempre tem uma mão para segurar na nossa, seja a de um familiar, de um amigo, um terapeuta, de um guia religioso ou às vezes do próprio médico. Comigo acontece ao contrário, na maior parte do tempo fico bem e isto é inerente a mim, acontece naturalmente, não me forço, por isso nas raras vezes que fico mais "irritada", LEIA MAIS [...] -
Vencendo Etapas!
Passada a cirurgia, já voltei a ser a Linda de sempre, bom, em termos de recuperação e voltar a ganhar meu movimentos. Incrível como o próprio corpo indica que está evoluindo bem ou não. No início, jamais consideraria a opção de levantar um pouco os braços, afinal não existia hipótese, além de sentir dor, sentia que tudo ia abrir, mas cada dia ia sentindo que podia um pouco mais. Tomar banho sozinha é umas das melhores coisas que existem e queridos, desde que não seja no salão, muito difícil alguém levar o seu cabelo melhor que você mesmo. Isso tudo parece bobo, mas são uma soma de pequenas vitórias e, na verdade, ao nosso olhar e o dos médicos, são grandes vitórias. Já fui em festa, encontrei muitos amigos, já consigo ir para a faculdade e resolver, seja lá o que for, por horas andado pra lá e pra cá. Sei que a vitória vem em etapas e esta semana passarei pela segunda e, se Deus quiser, última fase: QUIMIOTERAPIA!! Decidimos junto aos médicos LEIA MAIS [...] -
A cirurgia – parte 2
Quase às 17 horas voltava pro quarto ainda "grogue"... abria os olhos e via cada rostinho conhecido que amo, mas logo o sono me vencia. Ao abri-los de novo percebia que todos conversavam, mas o Caio havia colocado uma cadeira bem colada à minha cama e suas mãos agarravam as minhas e não parava de me olhar. Sorri para ele e fazia força para não adormecer novamente, queria olhar pra ele e falar o quanto o amava, mas o efeito da anestesia ainda era muito forte e só conseguia manda beijos para ele como se fosse em câmera lenta. Minha mãe diz que quando olhava para meu marido ela via como se fosse um guardião, não saía perto de mim por nenhum minuto. Reparei que estava enfaixada e levemente dolorida, mas na manhã do dia seguinte veria o resultado, já que o doutor Diogo iria fazer curativos. Antes de dormir naquela noite, recebi a vista do doutor Augusto, fiquei tão feliz quando o vi e agradecida pela dedicação à mim. Ele tinha me operado cedo e não precisava voltar LEIA MAIS [...]