Caio Barreto

Mimos de mãe

Esse post é uma homenagem. Hoje é o dia do aniversário da minha mãe, Regina Vitoria. Claro, sou super-hiper-ultra-mega suspeito pra falar, mas sei que muitas pessoas que a conheceram vão concordar comigo em alguns pontos, ainda mais ao saberem de alguns detalhes.

Ela é aquele tipo de pessoa super simpática e afetuosa, que rapidamente as pessoas se sentem à vontade para se abrir e falar das suas conquistas e problemas, exatamente como ela faz. Minha irmã e eu ficamos brincando que todos sabem dos nossos assuntos. Não no sentido ruim da fofoca que denigre, mas sim da transparência sobre os assuntos da vida. Ela, ao contrário de mim, por exemplo, sempre vai além de “tá tudo bem! E você?”, sai falando mesmo, rs.

Mas eu vou me ater aqui a um fato do período da doença da Linda e como ela foi fundamental nesse processo. Primeiro: sei que nem sempre é possível, mas ter um bom relacionamento com sua nora (no caso dela) e eu com minha sogra ajudou e sempre ajudará para celebrarmos juntos as conquistas e enfrentarmos as adversidades. Isso permitiu que a Linda se sentisse sempre à vontade para compartilhar com a minha mãe o que acontecia, inclusive quando teve a suspeita antes da nossa viagem.

Foi ela que insistiu para que fôssemos averiguar do que se tratava aquela suspeita e nos indicou o Dr. Jorge Resende, da qual é amiga há décadas. Essa proximidade foi importante para que ele tivesse ainda mais cuidado do que normalmente tem (já que é muito profissional) com o caso. Assim que soubemos do diagnóstico minha mãe prontamente se colocou à disposição no que pudesse colaborar. Combinamos então, eu e ela, que faríamos todo o possível para dar suporte não só no assunto central (a luta contra o câncer), mas também nos assuntos de suporte que poderiam trazer preocupação e/ou demandar tempo. Afinal, a Linda teria que se afastar do trabalho de licença médica, a minha sogra (Patrícia) continuaria trabalhando e a vida continuava.

Daí em diante a gente iria “mimar” a Linda e Patrícia das maneiras que encontrássemos. Minha mãe sempre cozinhou muitíssimo bem, além de gostar muito. É impressionante como algumas vezes em 30 minutos ela transformava os ingredientes numa deliciosa refeição. Portanto uma das ajudas seria nessa parte. Durante mais de 1 ano ela fez questão de preparar vários pratos para que as duas (Linda e Patrícia) pudessem desfrutar e tivessem também uma preocupação a menos. Não foi um pedido delas, tampouco uma necessidade, porém um presente. Diria que mais que um presente, uma demonstração contínua de comprometimento, que estava ali para o que precisar, inserida naquela causa.

Esse foi só um exemplo, provavelmente escreverei sobre outros ao longo dos posts, de como ela foi e é com os outros. Aproveito para te parabenizar e agradecer, como filho, como noivo da Linda e como admirador da sua pessoa. Parabéns, mãe!

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