-
Família
Hoje é dia de frasquinho novo! Caso não tenha entendido a expressão, leia aqui nosso primeiro post. Compartilhar, compartilhar, compartilhar. Um dos filmes que eu e Linda mais gostamos chama-se "Into the Wild" ou "Na Natureza Selvagem", não vou aqui contar como é, até para não estragar caso alguém queira vê-lo. É baseado em uma história real e se tornou bastante conhecido também por uma frase do personagem principal que diz que: "A felicidade só é real quando compartilhada". Aliás, gosto tanto da frase que já a citei em um momento bem marcante da minha vida que será descrito mais pra frente, além de ter um quadro do filme em casa. Sendo algo bom, nos satisfazemos também com a alegria do próximo que torce por nós, deixando aquele momento ainda mais especial. Porém, isso vale a meu ver para a outra face da realidade. Quando temos uma adversidade, dividir com os outros é também diluir o peso e até repensar sobre o fato. Minha família estava ciente e acompanhando LEIA MAIS [...] -
Água com açúcar
Olá! Sim, dessa vez sou eu e fico muito feliz de compartilhar essa experiência aqui. A Linda é realmente uma mulher incrível e a história dela só corrobora esse nome/adjetivo que seus pais lhe deram ao nascer. Parece engraçado, talvez até meio egoísta, mas um dos momentos que mais me lembro de tudo o que vivemos era o gosto daquele copo de água com açúcar que nos deram logo após a notícia. Não lembro se já tinha experimentado, fato é que estava muito bom. Enquanto a Linda e a Patrícia, minha sogra, estavam ainda tristes e meio perplexas, eu só conseguia sentir o doce sabor naquele copo. Óbvio que sabia o que estava acontecendo, porém de certa forma me concentrei no que havia de bom naquele momento específico e isso que ficou marcado pra mim. Imagine alguém que você ama ou considera muito passando por uma dificuldade grande. O que você faz? Parece óbvia a resposta de ajudar como puder, se colocar à disposição, certo? Pois é, pra mim também não é diferente. Vou LEIA MAIS [...] -
A descoberta – Parte II
O Doutor Augusto nos recebeu e foi rapidamente explicando todos os detalhes. Ele pegou um pedaço de papel, um lápis e desenhou meu tumor. Explicou em qual parte do seio ele estava e que de alguma forma ele não havia se comportado da maneira esperada, não havia irradiado, segundo os exames, mas de qualquer maneira teria que operar novamente e, possivelmente, tirar a mama toda. Avisou que depois da operação seria submetida a tratamentos e, após a primeira quimioterapia, meu cabelo iria cair todo. Ele era Diretor de mastologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Hospital do Fundão (UFRJ) - no Rio) e então meu tratamento seria feito todo lá. Precisava operar rápido e assim limpar tudo o que o tumor contaminou. Fiz muitos exames e, em uma semana, entrei novamente na sala de cirurgia. O fato de tudo ter ocorrido rápido e o jeito como meu médico agiu, sem rodeios, foi fundamental para mergulharmos de cabeça na solução e não no problema. Quando os problemas LEIA MAIS [...]