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Virando o Jogo
Sábado passado fui assistir ao jogo do CRPP, Clube de Regatas Pés de Pano, time de futebol dos meus amigos do colégio. Há um campeonato de ex-alunos que eles participam e vou lá algumas vezes pra torcer e, claro, encontra-los também. Trata-se de uma confraternização pois podemos rever amigos que se formaram em vários anos diferentes, mas se tratando do esporte mais popular do país, rivalidade sempre está em jogo. Cheguei uns 20 minutos antes de começar, fui cumprimentando quem estava e aos poucos os jogadores iam chegando. Nesse dia o time ia jogar quase completo, contando com os titulares e ainda 4 reservas. O campeonato acontece durante o ano todo, sendo mais de 30 times, por isso é bem disputado e realmente difícil de ganhar. O juíz apitou e a bola começou a rolar. O time estava bem coeso, dominando o jogo e pressionando o adversário. Porém, em um belo chute o oponente abriu o placar. O jogo seguiu essa dinâmica, mas outras 2 boas jogadas deles fizeram o placar LEIA MAIS [...] -
Quarto de hospital
Quando me internei num domingo fui preparada com minha mala de mão e nela alguns livros, uma bíblia, um pijama azul quentinho que a avó do Caio tinha me dado e coragem, muita coragem. Fiz a papelada junto a minha família e logo fui encaminhada para o quarto que seria compartilhado com mais 5 pacientes. Andando naqueles corredores o hospital parecia tão grande, pouco cuidado, mas as pessoas que encontrei ali foram pessoas sábias, de fé e cheias de amor. Fiquei numa cama perto da janela. Estávamos no inverno e, apesar de estarmos no Rio de Janeiro, fazia muito frio. Minha mãe logo deixou minha cama o mais aconchegante possível, com a colcha e travesseiro que havíamos levado. Eles tiveram que ir embora ao anoitecer e eu logo pusera meu pijama azul de plush e deitei o mais aquecida que pude. Ao meu lado uma senhora rezava alto e às vezes entoava algum cântico evangélico que me trazia paz. Ao outro lado, perto da porta, uma jovem loira com um sorriso enorme era muito LEIA MAIS [...] -
O que realmente importa
Minha mãe é uma heroína e com certeza me dá a estrutura para enfrentar qualquer obstáculo. Além da força, mesmo parecendo tão frágil (só parece), ela me dá amor. Amor puro que entra em minha alma e é capaz de me encher de esperança e energia. Falar sobre câncer ainda a deixa muito desconfortável, ao contrário de mim, que saio contando para todo mundo. Ela sempre diz que eu assusto as pessoas e que não percebo que ficam impactadas quando abordo com naturalidade alguns procedimentos que tive que fazer ou alguma história ligada a isso. Falo disso espontaneamente, pois faz parte de mim. Essa é minha história assim como tantas outras que tenho, tristes ou felizes. Sei que parece óbvio classificar esse período da minha vida como triste, mas dentro dele tive tantos momentos felizes, aprendi tantas coisas e na maioria das vezes me senti tão especial. Não! Não gostaria de passar por isso de novo, mas já que passei vamos tirar o bom disto 🙂 Quando expus para LEIA MAIS [...]