• Linda Rojas

    Na dúvida? Pergunte!

    Após as cirurgias, começamos a nos preparar para o tratamento e já estava sendo acompanhada por duas especialidades, a mastologia e oncologia. O médico disse que consistiria em 6 sessões de quimioterapia com intervalos de 21 em 21 dias cada. Seriam 3 "vermelhas" e 3 "brancas". Não sei suas composições nem seus nomes técnicos, as chamo assim em referência às suas cores, claro, mas também porque fazia parte do nosso dialeto na sala de enfermagem. Após 4 meses desse primeiro procedimento daria um intervalo e logo 28 dias seguidos (menos final de semana) com sessões de radioterapia. Estávamos na sala com o médico minha mãe, o Caio e meu irmão que havia vindo às pressas do Chile para nos prestar apoio e amor. Era o que precisávamos. Lembro do oncologista nos dando as últimas informações e o Caio, como sempre fazia nas consultas, tirava seu caderninho da mochila e anotava tudo. Nós fazíamos muitas perguntas e não nos permitíamos sair dali com nenhuma dúvida. Como LEIA MAIS [...]
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  • Caio Barreto

    Plants vs Zombies

    Atualmente um dos maiores fenômenos mundiais é o Pokémon GO. Não só movimenta o mundo dos games, como está sendo disruptivo, ou seja, criando um novo paradigma para o poder e a forma de uso de um jogo através da realidade aumentada. São milhões de novos usuários por dia, centenas de milhares de dólares gastos para incrementar os recursos dos usuários, além de investimentos até de marcas querendo aproveitar essa onda e gerar movimento em suas lojas. Mas minha intenção aqui não é falar dessa parte do jogo, mas sim analisa-lo sobre a perspectiva do entretenimento em si e como esse e tantos outros games podem ser aliados durante um período mais difícil. Na época do tratamento, principalmente da quimioterapia, eu e Linda ficávamos durante grande parte dos finais de semana em casa. Claro, ela não estava em condições de sair por conta dos efeitos colaterais do tratamento. Foi aí que nos indicaram o Plants vc Zombies. Um jogo em que plantas com vários poderes (atirar, LEIA MAIS [...]
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  • Linda Rojas

    Amizade

    Quando cheguei ao Rio há uns 15 anos, demorei um pouco para fazer amigos. Estava voltando do Chile e considerava que lá a amizade tinha mais valor e acabava não confiando muito em ninguém por aqui. Colegas eu tinha uns tantos e, de fato, nunca estava desacompanhada, mas sabia que aquilo não era ainda o que eu estava esperando para chamar alguém de "amigo". Quando passamos por situações limites é um bom momento para perceber quem estará ali do seu lado e apoiará independente de tudo. Tenho carinho, consideração e amor por um bocado de gente que sei que me quer bem, mas depois que tive câncer confesso que alguns sumiram, ou pessoas que pensei que iriam se aproximar, não o fizeram. Sempre imagino aquele tumor como algo que remetem "coisas" amarradas em minha rotina e sinto que quando o retiraram houve também uma limpeza em vários aspectos de minha vida. Sobre a amizade a mesma coisa, ficaram os poucos e bons. Sabe aquelas obrigações que o mundo te coloca? Tais como: LEIA MAIS [...]
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