As antigas definições de família não dão conta da diversidade contemporânea. Os conceitos mudaram e eu, como muitos, tenho pais separados desde os 8 anos.
Até essa idade meu pai sempre foi muito presente, constante e mantendo a figura de homem da casa que nos enchia de mimos, amor e sustento. Quando tudo mudou, minha mãe nos levou (meu irmão e eu), para o Chile, onde estava a maior parte de sua família e onde seríamos acolhidos e minha mãe amparada.
O contato com meu pai passou a acontecer de forma mais espaçada e geralmente via telefone. O reencontro aconteceu bem
depois e, finalmente há quinze anos, quando viemos morar no Rio de Janeiro, pudemos estar mais próximos e hoje moramos pertinho.
Sei que nesses casos muitos prefeririam que seus pais nunca tivessem se separados e que num mundo ideal gostariam de ter a família perfeita. Claro, se pudesse, eliminaria todo o processo de sofrimento que passamos, inclusive o dele. Mas acredito que o amor foi construído
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