Escrever tem sido na maioria das vezes delicioso. É libertador!
Acredito muito na “cura pela fala” e sei que quanto mais “falar”, mais estará me curando e curando outras pessoas. Abrir a janela faz outras pessoas abrirem as suas.
Sempre que leio um livro, imagino qual o cenário do escritor, na maioria das vezes romantizo tudo e imagino uma janela bonita, com uma vista arborizada e uma escrivaninha. Uma linda escrivaninha. Um silêncio acolhedor e um clima gostoso.
Quando comecei a projetar o blog e pensar em alguns textos, logo vi que minha rotina seria outra. Primeiro porque, claro, a escrita não seria para um formato de livro e também por ter outras responsabilidades. Nessa época trabalhava no centro do Rio de Janeiro e sempre usava como meio de transporte o metrô.
Colocava o fone de ouvido, rezava e pedia inspiração. Algumas vezes em pé e outras por sorte, podia ir sentada, as palavras começavam a surgir. Num caderno? No laptop? Nenhuma das alternativas. Os textos
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