-
O Pequeno Príncipe
Ler sempre foi um dos meus principais prazeres. Quando descobri que teria que passar por um novo câncer de mama e já conhecendo os protocolos que estavam por vir, pensei em separar alguns livros para aproveitar o meu período de reclusão, rs. Sempre levava um para a sessão de quimioterapia, mas quem acabava lendo era minha mãe, até para entretê-la naquelas quase 5 horas de espera. Mesmo se quisesse deslizar meus olhos pelas linhas repletas de histórias, ficava logo um pouco sedada, consequência dos medicamentos que já podia sentir entrando por minhas veias. Em seguida a luz passava a ficar incomodativa aos meus olhos e, então, procurava dormir. O tempo passou e o fato de não estar conseguindo manter esse antigo hábito que tanto me relaxava e encantava, começou a incomodar. Porque não conseguia colocar atenção naquelas páginas? Tentei diferentes livros e nada! Logo, a resposta apareceu por uma profissional. Minha terapeuta! 👏🏻 Ela LEIA MAIS [...] -
Minha escrivaninha
Escrever tem sido na maioria das vezes delicioso. É libertador! Acredito muito na “cura pela fala” e sei que quanto mais “falar”, mais estará me curando e curando outras pessoas. Abrir a janela faz outras pessoas abrirem as suas. Sempre que leio um livro, imagino qual o cenário do escritor, na maioria das vezes romantizo tudo e imagino uma janela bonita, com uma vista arborizada e uma escrivaninha. Uma linda escrivaninha. Um silêncio acolhedor e um clima gostoso. Quando comecei a projetar o blog e pensar em alguns textos, logo vi que minha rotina seria outra. Primeiro porque, claro, a escrita não seria para um formato de livro e também por ter outras responsabilidades. Nessa época trabalhava no centro do Rio de Janeiro e sempre usava como meio de transporte o metrô. Colocava o fone de ouvido, rezava e pedia inspiração. Algumas vezes em pé e outras por sorte, podia ir sentada, as palavras começavam a surgir. Num caderno? No laptop? Nenhuma das alternativas. Os textos LEIA MAIS [...]