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Sobre ser ferido…
Sabe a dor? Você já deve ter sentido em algum momento. De repente ela foi mais leve, ou muito intensa. Ela pode ter deixado marcas, pode ter passado “batido”, por ter sido física ou da alma. É dessa que eu quero falar, aquela que atinge o seu interno, que ultrapassa as camadas e certeira finca um incômodo no seu peito. Aquilo machuca e provava dor. Eu sempre falei que achava que sentia as coisas mais do que os outros. Parece que eu podia sentir a dor de outra pessoa e o que passava desapercebido para a maioria, me pegava de jeito e pá. Se instalava um alerta doloroso em mim. Fui identificando que a dor da injustiça vista, praticada ou recebida doía mais. Era é estopim, sabe se lá porque. Tanto é que se perguntarem para o Caio o que mais incomoda a Linda? Ele responderá rápido: a injustiça. Descobri que não necessariamente isso é ser “mais sensível”. Depois de muita terapia, autoconhecimento e lucidez, entendi que na verdade me faltavam camadas. LEIA MAIS [...] -
E o lado financeiro do tratamento?
O diagnóstico chegou como um soco no estomago sem aviso prévio e isso, claro, impactou muita coisa na nossa vida.
Além da saúde e a questão emocional, me vi tendo que equilibrar as finanças que muitas vezes nem tinha para dar sequência ao meu tratamento.
Quando entrei no consultório do médico e entendi o quão renomado ele era, entre uma informação e outra eu só pensava como pagaríamos aquela consulta e o restante dos meus cuidados. Lembro que minha mãe estava com dinheiro vivo enrolado numa folha de caderno pois, do seu salário, havia separado aquela parte para o aluguel. Pagamos com muito prazer já que saímos daquela sala entendendo perfeitamente do que se tratava minha doença e quais seriam os próximos passos e ter acesso àquela clareza foi imprescindível para criar forças para o que vinha pela frente.
Esse médico me ajudou muito e ajuda até hoje. Me direcionou para um hospital público onde fiz todo o meu primeiro tratamento e fui muito bem atendida. LEIA MAIS [...]
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Eu tenho a sorte de um amor tranquilo
Quando eu me casei já estava junto ao Caio há uns 7 anos.
O casamento era o próximo passo para representar todo o nosso amor, além de finalmente vivermos juntos.As manias, gostos e jeitos de um e de outro já haviam sido conhecidas de todas as formas. Mas sempre ouvíamos que o primeiro ano de casados seria o mais difícil, pela tal adaptação.
Os primeiros 2 meses foram incríveis, porque dormir e acordar com a pessoa que você ama é uma das melhores sensações do mundo. Além disso somos espontâneos e loucos, juntos. Sabemos VIVER a vida, com respeito e muita valorização pelo fato de estar aproveitando cada segundo neste mundo.
Para nossa surpresa, descobri o segundo diagnóstico em seguida. Não completavam 3 meses desde aquele dia mágico e estávamos encarando o segundo maior desafio de nossas vidas.
A história vocês conhecem, com todas as dores e esperanças desse período.
O que vocês não imaginam é que, ainda com tudo, o nosso primeiro ano foi LEIA MAIS [...]