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Tudo Zen! #querodica
Há momentos que o silêncio é necessário e ele faz uma espécie de massagem dentro de nós, que gera aquele aconchego gostoso. Sabe quando tudo está uma loucura e então temos um momento com a música mais baixa, olhos fechados e nada de papo ou conversa. Isso acalma, faz sua mente diminuir a velocidade e relaxar. Sempre prezei muito por esses momentos que fazem a gente se voltar pra nós mesmos e o corpo sente que você finalmente está dando atenção a ele. Outro dia estava me sentindo angustiada, com aquele aperto no peito, que parecia que alguém estava pisando nele. Uma sensação de vazio, aparentemente sem motivos, como se alguma peça estivesse fora do lugar, e o pior, não sabia qual. Levei, lógico, o assunto para terapia para investigar de onde aquilo estava vindo. Mas tudo parecia bem. Isso me gerava mais ansiedade. Vocês já se sentiram assim? Comecei a me ouvir mais e exercer esse cuidado e atenção maior para o meu eu, para meu corpo, mente e alma. Orar mais, me LEIA MAIS [...] -
Bem ou mal…
Algumas lágrimas rolaram no dia que escrevi o post anterior. Fiquei o dia todo sensível e pensativa. Confesso que até mesmo quando falo da Fran nas palestras, às vezes sinto um "nózinho" na minha garganta. Ainda assim para mim é importante contar essa história atrelada a minha. Além de cada vez em que falo, me curar mais das lembranças, pois acredito muito na cura pela fala, é preciso analisar alguns fatores. Primeiro: entender que mesmo já passando por uma situação complicada como ter um câncer, não estamos ilesos de outros acontecimentos externos que poderiam nos deixar ainda mais abalados, ou seja, temos que estar fortes não somente para enfrentar a doença e sim para a vida. Tudo vai depender de como encaramos os acontecimentos, eu decidi usar a minha dor, minha raiva e até tristeza, contra a doença, pois ela era minha inimiga. Poderia ter optado por não acreditar mais no tratamento, por ser consumida pela dor e me revoltar contra tudo, mas desde o início LEIA MAIS [...] -
Recomeço
Antes de contar como o cabelo começa a cair e de como foi encarar a segunda sessão de quimioterapia, decidi me aprofundar mais um pouco no tanto de sentimentos que aquelas gotinhas provocam. Pensando com mais calma sobre isso hoje, depois de 4 anos, é impressionante como se arma uma confusão dentro de mim. Imaginem naquela época onde tudo estava a flor da pele. Nos dias em que os sintomas são mais agudos pensei muitas vezes em abandonar o tratamento, no fundo sabia que não estava falando sério, era uma espécie de delírio. Quando o mal estar ia embora, me sentia boba por ter pensado nisso. A quimioterapia é uma prova de resistência e como estamos sendo expostos ao limite de nossas forças, física e mentalmente estamos frágeis, ficamos confusos e temos que nos vigiar para não desviar do caminho que nos leva a vencer. Faço parte de um grupo no Facebook, de mulheres que tem alguma relação com o câncer de mama e ontem decidi perguntar a elas LEIA MAIS [...]