Algumas lágrimas rolaram no dia que escrevi o post anterior. Fiquei o dia todo sensível e pensativa. Confesso que até mesmo quando falo da Fran nas palestras, às vezes sinto um "nózinho" na minha garganta.
Ainda assim para mim é importante contar essa história atrelada a minha. Além de cada vez em que falo, me curar mais das lembranças, pois acredito muito na cura pela fala, é preciso analisar alguns fatores.
Primeiro: entender que mesmo já passando por uma situação complicada como ter um câncer, não estamos ilesos de outros acontecimentos externos que poderiam nos deixar ainda mais abalados, ou seja, temos que estar fortes não somente para enfrentar a doença e sim para a vida.
Tudo vai depender de como encaramos os acontecimentos, eu decidi usar a minha dor, minha raiva e até tristeza, contra a doença, pois ela era minha inimiga. Poderia ter optado por não acreditar mais no tratamento, por ser consumida pela dor e me revoltar contra tudo, mas desde o início
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