-
Dia das Mães
Como agora estamos postando uma vez por semana, quero me adiantar e falar sobre mães. Na verdade, aposto que enquanto as palavras forem sendo escritas e o texto for ganhando forma, vai ficar claro um pouco de egoísmo da minha parte, afinal vou puxar sardinha pra minha mãe com certeza!! Sorry! Peguei uma temática difícil porque nunca vou conseguir externar tanto amor e admiração. Minha mãe teve a filha com câncer, me levava na quimioterapia e ainda sorria quando entrava na sala para saber se estava bem, mas o olhar entregava, ela estava com o coração na mão, porém precisava me passar força. Ela segurava meu cabelo enquanto passava mal e limpava meu curativo quando estava recém-operada. São conselheiras e como são sábias. Sempre trazem as melhores palavras, aquelas que se encaixam perfeitamente naquele vazio que às vezes sentimos. Possuem a capacidade de num pequeno cafuné sarar dores e tristezas. São aconchegantes, dá vontade de morar no colo delas e assim sabermos LEIA MAIS [...] -
Cabelo cresce!
Quando a gente passa por um tratamento desse tipo, ficamos numa contagem regressiva desde o primeiro dia. Menos uma quimio, menos um dia de enjoo, menos um exame... No final da quimioterapia “branca”, os dias pareciam não passar. Estava ansiosa para finalizar esse ciclo, pois teria um intervalo de mais ou menos um mês, uma espécie de descanso para meu organismo e logo começaria a radioterapia. Ainda que os dias parecessem eternos, uma esperança crescia, junto há alguns fios que já podia notar na minha cabeça. Eles simbolizavam uma vida nova, cada fio, por mais fininho e claro que surgisse era um novo sopro de vida. Assim como eles, nascia também uma nova Linda, com novos sonhos, com novos ideais e com outras características. Tinha um mundo novo nas mãos e estava preparada desta vez. O Caio brincava com minha penugem, que crescia nas laterais da cabeça e na nuca, dizia que eu parecia um filhotinho de avestruz. Achava lindo! Enquanto me analisava no espelho, me perguntava LEIA MAIS [...] -
Sobre Fé
Há muitos anos fui membro de uma Igreja no Rio de Janeiro. Lá aprendi a cuidar da minha alma, aprendi a rezar e a falar com Deus. Tive experiências maravilhosas na minha espiritualidade e tenho até hoje. Com toda propriedade, posso afirmar que ali tive a base para usar a minha fé. Acreditar em algo, sem deixar nenhum pingo de dúvida contaminar aquele "querer" intenso. Aprendi também que a fé sem obras é morta. Nada vai cair do céu. Preciso crer e somado a isso, "correr atrás" (ou na frente 😉) daquilo que almejo. Ter suas preces atendidas e poder ver seu sonho ou desejo se realizando é umas das sensações mais maravilhosas que existe. Durante o meu processo de cura, recebia tantas respostas que era emocionante. Podia estar doente, mas me sentia tão amparada, tão amada num plano divino que só posso agradecer por ter me sentido especial o tempo todo. Existem muitas maneiras de exercitar a sua crença. Minha tia Ana, devota de Aparecida fez um voto vitalício, onde prometeu LEIA MAIS [...]