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Deixe o que tiver que ir…ir!
Geralmente quando alguma coisa muito ruim passa, a tendência é a gente esquecer o quão ruim foi a situação. O corpo humano em toda sua complexidade tem uma sabedoria transcendental. Sabe aquele namorado(a) que te fazia mal, que te diminuía, que tinham mais momentos de briga do que de fato de amor? Sabe quando você realmente consegue se desvencilhar dessa pessoa entendendo o quanto ela não te fazia bem? Aí, depois de um tempo, você encontra esse ser e ele parece simpático, assim de passagem, e logo sua mente só traz as lembranças boas e você se pega pensando: ah, não era tão ruim assim. Isso acontece porque nosso corpo e mente se desprendem daquilo que faz doer. O que é bom! Porém pode ser uma armadilha se não soubermos diferenciar o que proporciona realmente o nosso bem-estar. Eu prefiro manter longe as dores que o câncer me trouxe, apesar das lembranças ainda estarem muito afloradas em mim, mas também escolho não esquecer o grande aprendizado que obtive e LEIA MAIS [...] -
Sobre sexualidade #50tonsderosa
Em alguns momentos, enquanto o Caio me acariciava, pensava em tantas outras coisas que quando voltava àquele segundo, tinha perdido algo daquele carinho. Aí tudo ia ficando cada vez mais confuso e lógico, a única resposta para essa falta de conexão na intimidade do meu relacionamento, para mim, estava dentro da minha cabeça. Afinal, havia acabado de passar por uma cirurgia grande e sem dizer que voltar a fazer quimioterapia, perder os cabelos e todos os outros efeitos colaterais ocupavam muito espaço na minha agenda mental. Quando essa situação começou a se repetir e vi que de fato estava demorando a “pegar o ritmo” na hora do nosso amor e custava para me envolver completamente no ato, fiz uma coisa MUITO importante: conversei. Isso, simples assim! O diálogo sempre foi frequente entre nós, inclusive falando SOBRE SEXO! Sempre nos comunicamos muito bem e confessamos um ao outro qual parte é melhor, de que jeito gostamos mais, no que podemos inovar e fazemos isso com muita LEIA MAIS [...] -
Meu mundo é Rosa
Falar sobre câncer não é fácil, ainda mais pra quem já viveu 2 vezes nesse quarto escuro. Continuar se envolvendo diretamente com a causa é muitas vezes tenso e pesado, mas claro, é opcional. Já ouvi diversas vezes e aposto que muitos já pensaram em: “por que a Linda não esquece isso? Foi tão doloroso e estar todos os dias vivendo o projeto Uma Linda Janela deve ser um martírio.” Existe uma balança aqui, estou sempre observando pra que lado seu peso pende mais. Pro lado que me envolvo com algumas histórias que me contam, que relembro momentos da minha própria luta e isso algumas vezes me gera lágrimas, ou aquele outro lado, onde sabiamente Deus colocou esse propósito em minha vida a fim de ajudar na cura de outros e continuar a minha própria. Isso mesmo, cada palavra que decifro do meu coração e consigo colocá-la aqui ou na voz que sai quando dou alguma palestra, faz parte de um processo de libertação. Já disse que acredito na “cura pela fala” e LEIA MAIS [...]