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Meu amor por roupas ♥
Minha mãe sempre foi uma mulher muito clássica e elegante. Tem umas roupas classudas e em grande parte, seus looks são encontrados em araras de brechós nada chiques. Ela tem um olhar excelente pra coisa. Eu poderia entrar mil vezes na mesma loja e não achar nada, mas ela em 5 minutos encontra algo cool que a mim, passou despercebido. Não sei se veio daí o meu amor por roupas, às vezes duvido porque quando se trata de estilo, não acho os nossos parecidos. Porém é inegável que amamos peças autênticas e porque não, baratas. Adoro roupas confortáveis e básicas, mas sempre aposto em pelo menos uma peça que seja o ponto alto do meu outfit. Pode ser um sapato, uma bolsa ou uma jaqueta descolada. Quando você olhar para mim, com certeza algo vai se destacar. Em 1988 a Vogue tinha uma nova Diretora Editorial, Anna Wintour, que levou novas ideias para a revista e a primeira capa feita por ela foi uma modelo com um item de alta costura e um jeans Guess. Sim, minha LEIA MAIS [...] -
Um ato de desespero
Quando passei pelo segundo tratamento e voltei da primeira quimio, estava super na expectativa dela ter sintomas mais brandos do que em 2012. Apesar de fazer protocolos com quimios vermelhas e brancas de novo, a medicação deveria ser diferente. Nada podia ser repetido. Isso ocorre pelo fato que de alguma forma o tratamento anterior só deu resultado até certo ponto, nos primeiros 5 anos, senão a doença não teria voltado. Então agora era tudo diferente, parecia igual, mas era diferente. Mas o que realmente interessa era que voltei pra casa e nitidamente estava mais cinza e fraca, porém nada de ânsias de vomito ainda. Isso devia ser comemorado, significava que de alguma forma não sofreria o martírio da vez passada. No segundo dia, ainda fraca, quis fazer uma surpresa para o Caio. Coloquei um hobby de renda branco, lindo e sexy, e fui procurar ele, ainda durante o dia. Comecei a provocá-lo, mas no fundo me sentia péssima e doente. Ele de imediato respondeu às minhas LEIA MAIS [...] -
O medo!
O medo vem como uma névoa que avança pelo seu corpo, mente e alma. Um sentimento tão intenso e obscuro que é quase palpável. Faz vc se arrepiar, congelar e temer. Senti medo em diversos momentos e ele parece ser melhor amigo da tristeza. Parece sempre andar com ela por perto. Um dia num consultório o medo me visitou como se fosse a primeira vez. Nunca tinha se apresentado daquela forma, cheio de pompa e incrivelmente arrebatador. Quando tocou minha pele imediatamente senti calafrios, depois entendi que mesmo sem ser convidado ele tinha se apossado daquela sala como um todo. Cinco anos mais tarde, o infeliz apareceu de novo, mas como que com raiva, ele mostrou a sua pior faceta. Nunca tive tanto medo como naquela época. Parecia que tudo dentro de mim estava tomado por dor porque essa é uma de suas artimanhas. Me atacou tantas vezes, me fez definhar, mas eu sempre ressurgia das cinzas. Depois de tudo o medo sempre me assombra, como um fantasma insatisfeito e determinado LEIA MAIS [...]