O resultado da biópsia da Linda sairia na sexta-feira, mas foi adiado para a segunda. Então, passado aquele final de semana, aguardei o dia todo por uma ligação dela. A noite foi chegando e a ausência de contato me preocupava. O telefone tocou e no visor apareceu seu nome. Senti uma palpitação muito forte, pois já imaginava o que ela iria me contar.
Estava fragilizada, com a voz trêmula e chorava muito. Meu coração mais uma vez disparou e, ao mesmo tempo, se partiu.
Fiquei triste, porém confiante. Pedi que chorasse o que tivesse que chorar naquela noite, mas que a partir do dia seguinte, tentasse manter-se calma, confiante e disposta a vencer a doença.
Acreditava na cura dela!
Então, na mesma semana, como vocês sabem, a Linda já conseguiu agilizar tudo e marcar os primeiros procedimentos.
Lembro como se fosse hoje. Era uma terça-feira e tinha a difícil missão de comunicar à equipe e ao RH.
Todas ficaram bastante chocadas com aquele resultado em uma pessoa
LEIA MAIS [...]