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Acompanhamento de rotina
Como vocês sabem, continuo em acompanhamento médico, mesmo depois de 4 anos da doença. Sou observada por duas especialidades e na segunda feira foi dia de Mastologia. Antes encontrava com mais frequência o doutor Augusto, mas agora acabo sendo atendida por médicos residentes. O dia da consulta sempre é meio desgastante, fisicamente, pois o hospital fica longe de casa, mas também mentalmente. Acho que se juntam muitas lembranças intensas e por um momento parece que voltamos àquela rotina de tratamento. Levantamos, reunimos todos os exames que fiz nesses últimos meses e fomos. O caminho não parece tão longo quanto era naquela época. Agora consigo reparar mais na paisagem, nas casas, nas pessoas. Quando já estamos nos aproximando, posso ver o hospital que apesar de ter tido uma parte demolida, continua enorme. Fiquei contente em perceber que tinham arrumado o teto da entrada. No quarto andar aguardamos nossa vez. Muitas vezes esse é o tempo de ir nos outros andares. LEIA MAIS [...] -
Preciso falar sobre o Caio
Conheci o Caio e de imediato me interessei por ele e sei que foi recíproco. Não sei se isso foi amor à primeira vista, pois acredito que fomos descobrindo esse amor bem depois, mas com certeza sabia que era algo forte. Tive sorte de sempre conhecer pessoas especiais, mas ele era diferente. Extremamente honesto e um homem de essência boa, muito boa. Ele me fez admira-lo e tudo isso me fez amá-lo. Sabe quando você consegue admirar uma pessoas sob vários aspectos? Quando você se encontra numa situação difícil e sempre se pergunta o que essa pessoa faria no seu lugar? Ele me inspira. Nossa história é muito bonita e, de verdade, pareceu desde o início que o destino queria nos unir, mas vou contar em algum outro texto e aí prometo todos os detalhes. Aqui, nesse post, quero focar somente nele. Em alguns momentos já me perguntei como seria minha vida se tivesse feito outras escolhas e às vezes me assusto, pois nossas vidas podiam ser completamente diferentes. Vou longe nessa LEIA MAIS [...] -
Amor de mãe por Patricia Rojas
Olá, sou Patricia, mãe da Linda e gostaria de contar sob a ótica de uma mãe como foi viver tudo isto. Meus dois filhos e eu sempre fomos uma equipe, sempre juntos, unidos e muito felizes. Dos dois a Linda sempre foi a mais equilibrada, responsável e madura. Digo isto em todos os sentidos. No colégio, em casa, junto ao seu irmão e comigo, sua postura sempre chamou a atenção. Naquela época ela namorava o Caio há 3 anos e a cada dia o namoro melhorava e sabia que ela estava muito feliz. Quando chegaram da viagem de Paris e, finalmente começamos a bateria de exames, sentia uma angústia e um pouco de incerteza, mas me tranquilizei um pouco quando pensamos ser um fibroadenoma. Quando o doutor Jorge nos deu o diagnóstico e ali, naquela sala soubemos da notícia, senti muito pânico, terror e desespero. Passei a clamar todos os dias, pois a oração de uma mãe tem muito poder e no fundo, no fundo sabia que seríamos ajudadas. Se eu pudesse transferir tudo isso o que estava acontecendo LEIA MAIS [...]