A admiração que estimula o outro e não o contrário
Eu sempre tive minhas referências. Pra tudo e sobre qualquer assunto. Acho que a gente sempre procura um elo ou se identificar de alguma forma com alguma coisa ou com alguém.
No trabalho me espelho em gente honesta, pró ativas e criativas, pessoas marcantes.
Na faculdade observava com orgulho o Rafa e o Renan. Super inteligentes e ao mesmo tempo tão divertidos e amigos de todos.
Durante meu primeiro diagnóstico devorei o blog de uma ex-modelo chamada Heloísa Orsolini que enfrentava um linfoma.
Embora meu jeito de trabalhar, estudar, de me relacionar e lidar com desafios seja unicamente meu, tudo em mim teve influência e motivação graças a alguém. Sério!
E, o mais importante de tudo, foi sempre compreender que eu posso encontrar o melhor de cada pessoa e absorver tal conhecimento.
Por que sabe o que acontece às vezes? A gente trata e cobra que uma única pessoa atenda a todas as nossas necessidades e ambições em ser influenciado. Porém, é de minha inteira responsabilidade a missão de identificar o que aquela pessoa me acrescenta e já ser grata por isso.
Assim, pego mais um pouquinho do que mais admiro em outra pessoa, e o que mais admiro de outra e de outra e assim encontro diversas habilidades. Porque, gente, uma só pessoa não é humanamente perfeita para atender a todas as nossas expectativas e não temos o direito de cobrar isso dela. Entendem?
Digo isto, porque atualmente o imediatismo e exigências sobre o outro estão exacerbadas. Precisamos reconhecer o que as pessoas já fazem e não sempre esperar que façam mais.
Cada um está fazendo o que pode diante do que tem e com a realidade de vida que teve.
Façamos o movimento inverso e impulsionemos o bem que o outro já se mobiliza em fazer 😉