Linda Rojas

Energia boa

Tava aqui lembrando na correria que foi outubro. Correria boa!

Impressionante como as pessoas tem capacidade de passar energia às outras, sejam elas boas ou ruins. Foi cada troca gostosa que recebemos, por um abraço, por uma mensagem, por algumas palavra. Fomos tocados também.

Além disso, nossos familiares e amigos sempre falam do nosso projeto. Basta encontrar alguém que logo citam “Uma Linda Janela”. O assunto, muitas vezes, é pauta de muitos encontros, saída, jantares… Acabam dando ideias, apontando as coisas boas e mostrando alguns pontos para melhorar. Isso é incrível!

Outubro teve agenda cheia!
Outubro teve agenda cheia!

O blog tem um toque especial de muitos de vocês e de repente vocês nem sabem. Acho engraçado que agora tá tudo exposto e muitas vezes perco a noção disso. Na faculdade por exemplo, alguns alunos que fazem alguma matéria comigo, mas não temos muito contato, perguntam para os meus colegas mais próximos, querendo confirmar se eu já tive mesmo câncer, rs.

Sempre falamos sobre isso, mesmo naquela época, mas continuamos a nossa rotina da forma mais natural que podíamos e por conta disto até pessoas próximas nem perceberam. Lembro que assim que terminei a quimioterapia e iniciei a radioterapia, quis fazer um curso de comissária (vou fazer um post sobre isso mais pra frente 😉), meu médico autorizou pois eram poucas horas por dia e para mim seria super estimulante, já que estava há quase um ano “parada”.

A turma era pequena e mesmo assim eles não sabiam ou, pelo menos, nunca comentaram nada. Sempre ia de peruca, e arrumada, mas logo ficou mais em evidência, pois decidi aposentar minha companheira e assumir minha careca. Os primeiros fios já enchiam minha cabeça, assim eles ficaram curiosos e, claro, contei. Na verdade nunca escondi, mas também não ia chegar numa turma nova e falar: “oi meu nome é Linda e estou de peruca.” 🙆🏼

Outro dia, numa das palestras um ex colega de trabalho do Caio assistiu e no final quando abrimos para perguntas ele quis saber porque nunca soube disso, já que trabalhava no escritório naquela época.  A resposta é simples: nunca fizemos disso um drama maior do que ele já foi. Fomos normais (na medida do possível) e continuamos a nossa vida. Não é porque estamos passando por um momento difícil que tudo em você e ao seu redor tem que ser em função disso. Quanto mais saímos do foco dessa “nuvem negra”, menos ela nos atingirá. O tratamento tinha toda nossa atenção e estávamos empenhados no nosso objetivo, mas isso não quer dizer que nossa vida era só isso!

Agora, apesar do projeto ter esse tema como predominância, estamos falando de cura, de união, de aprendizado… De amor!
São muitas situações e sentimentos bons que tratamos de destacar e repassar, embora essa história tenha sim momentos emocionantes.

Espero que vocês consigam absorver esse tipo de energia que estamos tratando de transmitir.  Tenho certeza que sim! ❤

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